segunda-feira, 30 de novembro de 2020
Qual a Opção Mais Sustentável? Fibras Naturais vs. Fibras Sintéticas Recicladas
No mundo da sustentabilidade da indústria da moda, são várias as questões que, até ao dia de hoje, continuam sem ter uma resposta clara. A que vamos discutir hoje é uma delas. No fundo, quero desde já avisar o leitor que chegará ao final desta publicação sem uma resposta final única e objetiva - são várias as respostas que podemos adotar face à questão que coloco hoje. Mas, afinal, o que é mais sustentável: fibras naturais ou materiais sintéticos reciclados?
Vamos começar por definir os dois conceitos e dar exemplos, para que, na vida real, toda esta questão abstrata seja mais fácil de aplicar. Quando falamos de fibras naturais, refiro-me a materiais utilizados na indústria da moda que o planeta Terra nos dá. São aqueles que podemos cultivar, são aqueles que os animais nos trazem, são aqueles que, tal como o nome indica, têm origem na Natureza. Os exemplos mais comuns deste tipo de fibras são o algodão, o linho, a seda e a lã. Contrariamente, as fibras sintéticas são aquelas que são produzidas ou manipuladas pelos seres humanos. O caso mais comum é o do poliéster que, apesar de ser uma fibra muito utilizada para a criação de peças de vestuário, tem o petróleo como o seu componente principal (só não me perguntem como é transformado, porque essa área já vai muito para além do meu domínio).
Se tivéssemos de comparar estas duas categorias - natural e sintético - seria fácil hierarquizá-las de acordo com a sustentabilidade. Tudo o que vem da Natureza é, claramente, mais amigo do ambiente. No entanto, na era onde tudo é possível, vimos uma nova categoria ascender: falo-vos das fibras sintéticas recicladas. Tal como as fibras sintéticas que falei anteriormente, a versão reciclada é produzida ou manipulada a partir da nossa tecnologia, contudo, a sua base é nada mais nada menos do que fibras sintéticas antigas. Ou seja, não há nenhum recurso novo no ciclo - a partir de fibras sintéticas antigas, são criadas fibras novas.
E agora, já sabemos qual é a opção mais sustentável? Talvez vos tenha baralhado... E é compreensível, pois nem eu sei dar uma resposta concreta a esta perguntas. Contudo, consigo analisar vantagens e desvantagens, por isso vamos passar a essa fase.
Vantagens da fibras naturais:
- São biodegradáveis, ou seja, quando deixamos de utilizar uma peça composta por fibras naturais, a sua decomposição é mais rápida e menos "estranha" ao meio ambiente.
- Há a possibilidade de serem produzidas (quase) sem químicos adicionados - como é o caso do algodão orgânico (contudo, é preciso salientar que uma produção normal de algodão necessita de uma grande quantidade de produtos químicos extremamente poluentes).
- Necessitam de bastantes recursos para serem produzidos (água, solo, etc.).
- Os componentes animais, como as peles, os pelos e, por exemplo, a seda, estão muitas vezes associados a técnicas de violência animal.
- Há menos recursos a entrar na cadeia de produção, tendo em conta que são utilizados materiais que já estavam previamente em circulação.
- Podem estar relacionadas com o conceito de zero waste (desperdício zero) ou ajudam a solucionar outros problemas de poluição, como é o caso do PEP - poliéster feito com plástico retirado dos oceanos.
- Não são biodegradáveis e, por isso, no fim da sua utilização durarão séculos num aterro;
- O seu processo de transformação pode estar associado à utilização intensa de químicos e tem um custo extremamente elevado (as peças de materiais reciclados serão logicamente mais caras que uma peça de algodão orgânico, por exemplo).
- É muito difícil atualmente fazer uma peça 100% em material reciclado, sendo muitas vezes feita uma mistura com outras fibras, como o algodão orgânico. Contudo, quando isto é feito, torna a peça extremamente difícil de reciclar e deixa de ser biodegradável.
quinta-feira, 26 de novembro de 2020
Guia de Prendas Sustentáveis #2 | Pop-up Store Digital ModaLisboa
Hoje em dia, a moda pertence, em grande parte, ao digital. É no digital que a indústria consegue o seu maior alcance, é no digital que os criadores se dão a conhecer e, acima de tudo, é no digital que temos vindo a realizar o ato da compra. E, na verdade, parece que em Portugal esta transição tem demorado um pouco mais do que o devido. Nunca vos tinha falado de designers de autor portugueses, pois sabia que uma grande parte não é de acesso facilitado devido precisamente a tudo isto: à fraca presença nos meios digitais. Assim, conseguem imaginar a minha felicidade quando percebi que a ModaLisboa havia criado uma pop-up store digital com algumas das peças dos criadores portugueses.
Faço-vos várias perguntas pelo Instagram (se ainda não conhecem, podem ver aqui), e aproveitei para vos questionar sobre se gostariam de ver uma publicação dedicada a esta loja digital temporária. Como estamos aqui, podem adivinhar que recebi um grande e gordo sim da vossa parte. E, por isso, decidi reunir as minhas peças favoritas para esta segunda versão do gift guide sustentável.
Mas, antes disso, algumas curiosidades:
A ModaLisboa foi o primeiro evento português a reunir vários criadores para desfilar no mesmo espaço. A primeira edição realizou-se em 1991 e, a partir daí, nunca mais parou. Curiosamente, entre 2007 e 2010, a ModaLisboa mudou-se para outro concelho, Cascais, e aí denominava-se ModaLisboa - Estoril. Foi quando voltou para a capital que (re)iniciou o concurso de jovens designers (Sangue Novo) que continua a ter lugar nos dias de hoje, tendo já impulsionado o trabalho de muitos designers portugueses. Durante a ModaLisboa, costumam-se realizar diversas iniciativas, entre as quais a Wonder Room - uma pop-up store física que reúne diversas marcas portuguesas para além das que desfilam nos calendários do evento. O que vos vou apresentar hoje é, na verdade, a versão digital e natalícia dessa mesma iniciativa.
Wonder Room Wishlist
Facto adquirido: para uma peça ter um preço baixo, o seu custo de produção tem de ser baixo também, certo? Certo. Mas será esse baixo custo de produção um "sacrifício" para a marca, no sentido de tentar democratizar a moda ao mais alto nível e fazê-la chegar ao maior número de pessoas? Era isso que me faltava descobrir. Felizmente, numa das minhas recentes aulas de Mestrado, deparei-me com um breakdown dos custos de produção de uma camisola que havia sido produzida para uma das tão conhecidas marcas de fast fashion. Tal como eu já sabia, o custo de produção, nomeadamente ao nível da mão-de-obra humana, demonstrava ser um "fardo" ridiculamente baixo, tal como os materiais, que, como já seria de esperar, eram de custo reduzido. O que eu não sabia, contudo, é que mais de metade do preço final da peça se transformava em lucro puro e duro para a marca. Sim, mesmo para uma marca cujo objetivo principal é tornar o preço no fator mais aliciante para o consumidor.
Foi no meio desta descoberta que um pensamento (extremamente) utópico me pairou pela cabeça. Se as marcas de fast fashion conseguem ter uma grande margem de lucro, mesmo possibilitando preços reduzidos, porque não reduzem estas essa margem, aumentando o custo de produção, para tornar os seus produtos mais sustentáveis? Pobre Mariana, que pensamento tão tonto.
Surpreendentemente, vou recorrer a duas teorias das relações internacionais (para quem caiu aqui de paraquedas, esta foi a minha licenciatura e tenho de fazer algum uso dela) para explicar esta dicotomia que é tão oposta na indústria da moda como a guerra e a paz são na política. Realismo e idealismo - alguma vez ouviram falar? Mesmo que não, pelos nomes podem depreender o sentido. O realismo é uma teoria que, no fundo, mantém os pés bem assentes na terra, enquanto o idealismo é o mundo dos sonhadores, dos utópicos, da Alice no país das maravilhas. Comecemos pelo negativo, mas real, para depois acabar numa nota mais otimista, que de coisas más tem estado o Céu cheio.
O realismo na indústria da moda foi aquilo que me fez, à partida, entender que o pensamento que superficialmente havia pairado pela minha cabeça era completamente descabido. Ou será descabido na cabeça daqueles que efetivamente têm algum poder de mudança. Na realidade, diminuir os custos de produção das peças sempre teve como derradeiro objetivo obter a maior margem de lucro possível, independentemente das consequências que adviessem disso. A mudança para a produção em países em desenvolvimento, ou a partir de materiais sintéticos, foi conscientemente provocada e até vários modelos de negócio acabaram por nascer devido às vantagens que esta nova forma de produção trazia. Claro que também possibilitou que uma maior amplitude de classes tivesse acesso à indústria da moda, ao consumo, ao prazer de comprar, mas isso não justifica o porquê de marcas de luxo trocarem um "made in Italy" por um "made in China". Isso, apenas uma coisa o justifica: a sede por lucro.
Agora, tornemo-nos idealistas, sonhadores, e enchamos o coração de esperança. Lucro e sustentabilidade parecem ser uma dicotomia incontornável, sim, pois o aumento do custo de produção que advém de uma cadeia que respeita o planeta e as pessoas não permite margens de lucro demasiado elevadas. Contudo, temos assistido a uma proliferação de marcas, seja da indústria da moda ou para além disso, que se prezam pelos valores base da sustentabilidade em todos os pontos da sua cadeia de produção. Esses negócios sobrevivem sim, mas, acima de tudo, existem, prosperam e ganham cada vez mais terreno no mercado. E como o fazem? Não veem o lucro como a sua única prioridade. Seria hipócrita da minha parte dizer que o lucro não importa, porque importa; todos sabemos que vivemos numa sociedade onde o dinheiro tem um imenso significado que nos hierarquiza e define. Mas não é a única coisa que importa. Também importam as pessoas, estejam elas nos bastidores da marca ou na loja enquanto consumidores. Também importa o ambiente, porque nenhum lucro é realmente verdadeiro se um dia tivermos de pagar pelos estragos que fizemos. Também importa o equilíbrio, a bondade, o papel social que uma marca tem e que vai muito para além do ideal de ser uma "máquina de fazer dinheiro".
Apesar disso, continuo a acreditar que lucro e sustentabilidade são, infelizmente, opostos. Não quer dizer que não se possam complementar; contudo, um terá de ser sempre superior ao outro para que uma marca possa definir o seu rumo na indústria. E enquanto a sede por lucro for superior, a indústria não mudará (apesar do idealista dentro de mim acreditar que o gatilho de uma grande mudança já foi ativado).
xoxo,
M.
Para começarmos a preparar a época natalícia e porque este ano devemos adiantar-nos na compra das prendas, decidi criar um guia de prendas sustentáveis que trarei em diferentes fases. Hoje, falamos de marcas portuguesas. Mas prometo que não ficaremos por aqui. Com a vossa ajuda, reuni um conjunto de lojas das mais diferentes categorias, que podem encontrar online ou, em alguns casos, em espaços físicos, e que revelarão as prendas perfeitas para oferecerem às pessoas que mais amam.
Sustainable Christmas Gifts Guide
#1 Marcas Portuguesas
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quinta-feira, 12 de novembro de 2020
Moda Unissexo ou Masculinização da Moda? | Uma História sobre Género e Moda
Recentemente, tive a oportunidade de abordar no meu Mestrado o conceito de género associado à moda e, na verdade, aprendi tanta coisa que para além de ter escrito um trabalho de dez páginas, ainda ficaram palavras para me dirigir a vocês. E, por isso mesmo, hoje vamos esclarecer diversos conceitos que eu própria tenho confundido, de forma não intencional como seria de esperar, nos textos que vos escrevo. Hoje, falamos de moda e género... E de uma moda que luta por se destacar das limitações que tantas vezes socialmente nos são impostas. Falamos da moda unissexo, da moda sem género, das diferenças, das semelhanças e do que ainda falta fazer na indústria. Vamos a isso? Sinto que a minha escrita vai ser longa.
Comecemos por distinguir, logo à partida, dois conceitos que parecem ser tantas vezes usados como sinónimos quando, na verdade, não o são. Sexo e género. O primeiro, tão difícil de pronunciar que parece que evitamos a palavra a todo o custo, refere-se ao corpo e à sua constituição, refere-se à anatomia que nos foi concedida no momento da nossa criação (porque sim, quando falamos de bebés, as revelações não são de género, mas sim de sexo). O segundo, já mais usual de ouvir, refere-se a um conceito socialmente construído e que se baseia em premissas previamente definidas para os dois sexos. Para facilitar a distinção, ninguém pode afirmar que uma pessoa é do sexo feminino por estar a usar um vestido rosa - esse pré-conceito não é fruto da biologia, mas sim de uma construção social.
E qual é o papel da moda em tudo isto? Bem, desde sempre que a moda tem feito a sua escolha na identificação por identidade de género. A moda tanto pode ajudar à perpetuação de ideias e dogmas sociais, como tem o poder de romper com eles. Foi isso que aconteceu quando os primeiros conceitos associados a uma moda sem género começaram a dar frutos entre os designers japoneses dos anos 80. Aqui, começou-se a falar de uma moda que não divide, que não separa, que não distingue e que, no fundo, liberta. Mas não, este não é bem o começo da história. Durante séculos e séculos temos assistido a uma aproximação lenta a este conceito. É impossível falar de moda e género sem falar dos saltos altos que Louis XIV, o rei-sol, usava na sua corte. É impossível falar de moda e género sem falar da primeira vez que uma mulher vestiu calças. É impossível falar de moda e género sem falar da quantidade de vezes que o sexo feminino quebrou barreiras em busca da maior liberdade que a roupa masculina lhe poderia dar.
Sim, moda masculina. Comecemos agora por aí. Costumo definir a ideia de género com a ajuda de uma simples analogia: quando nascemos, existem duas caixas - cada uma destinada a um dos dois géneros commumente referidos - e nós somos colocados numa delas. Dentro de cada caixa existe um mundo de oportunidades que guiará o nosso caminho a vários níveis, desde aquilo com que brincamos a que papel iremos ter no nosso seio familiar do futuro. Quando a moda começou a evitar a separação de género, uma das caixas desapareceu. Agora já não existiam duas caixas, mas sim uma: a caixa unissexo (e perdoem o criador deste conceito, pois claramente este não sabia que a caixa se deveria chamar uni-género para que o termo estivesse verdadeiramente correto). Ora, o que é que acontece quando os dois géneros são colocados num único espaço, servindo as mesmas oportunidades e destinos? A moda apenas imita a sociedade e, tal como na segunda, um género prevaleceu sobre o outro. As coleções unissexo, na verdade, vieram trazer à indústria um fenómeno que lentamente já se havia infiltrado na mesma - a masculinização da moda.
Pessoalmente, não me considero contra o conceito de unissexo, mas sinto que este apenas veio resolver uma parte do problema: já é socialmente aceitável ver alguém do sexo feminino com calças azuis, mas quando será igualmente aceitável ver alguém do sexo masculino com um vestido cor de rosa? Infelizmente, estas coleções ainda não nos trouxeram isso e, por esse motivo, um novo conceito na moda tinha de emergir. E aqui finalmente chegamos ao ponto onde eu tanto queria chegar: moda sem género. Para explicar este conceito, vamos novamente recorrer à analogia das caixas. Se o unissexo veio proceder a uma junção das duas caixas, o que a moda sem género veio fazer foi destruí-las. Aqui, a indústria perde os dogmas e os preconceitos, perde as restrições e as divisões, mas, acima de tudo, ganha liberdade. Liberdade para vestirmos o que queremos vestir. Liberdade para sermos quem queremos ser. Liberdade para irmos além da caixa que foi construída à nossa volta no momento em que nascemos. Liberdade. E que palavra tão bonita.
xoxo,
M.
Temporadas frias são sinónimo de casacos. Casacos porque precisamos de algo que nos mantenha quentes, mas também casacos porque não há peça mais stylish do que esta. Na verdade, é até muito comum nas estações de outono/inverno conjugar um look completamente ao calhas e, depois, colocar um casaco por cima que esconda tudo... E voilà, é assim que se fazem outfits de inverno!
Por serem peças tão importantes, nomeadamente para esta altura do ano, são também daquelas que merecem um bom investimento antes de entrar no nosso armário. Ao optar pelo casaco certo, estamos a garantir que compramos algo duradouro, que irá viver anos e anos junto de nós e, simultaneamente, algo que nos entusiasma e que nos dá vontade de vestir todos os dias. No entanto, como todos os investimentos, este é algo que deve ser previamente ponderado. E para facilitar esse processo, decidi reunir os quatro tipos de casaco intemporais, onde tenho a certeza de que um investimento nunca irá ser desperdiçado. Vamos conhecê-los?
1. Gabardine || Trench coat
Não deve ser surpresa nenhuma para ninguém ver esta peça no topo da minha lista, pois, na minha opinião, não há look mais outonal do que aquele que é terminado com uma gabardine. Talvez a característica que deva destacar seja a sua impermeabilidade, no entanto, não consigo deixar de admitir que foi a sua elegância que me conquistou. Um look de gabardine é, automaticamente, um look elegante (e ainda estamos protegidos da chuva!).
2. Biker jacket de cabedal || Leather jacket
Outro clássico (porque esta lista mais devia ser chamada de "The Classics: Coats Edition") e que, apesar de polémico devido ao seu material, não deixa de integrar o armário de muitos de nós. Ora, para um casaco de cabedal durar muitos e muitos anos no nosso armário, é mesmo sobre o material que devemos falar. Infelizmente, as opções de cabedal artificial ainda não são capazes de resistir ao teste do tempo; no entanto, isso não significa que não hajam opções sustentáveis a este material. Desde pele vegan a pele reciclada, há todo um mundo que podemos explorar.
3. Casaco comprido || Long coat
Sem querer especificar demasiado, tinha de incluir uma categoria associada única e simplesmente aos casacos compridos, pois são talvez os meus favoritos de toda esta lista. Relativamente ao material, aqui é um pouco cada um por si. Desde lã a fazenda, passando pelos casacos mais impermeáveis, escolhe o que melhor se adequa às tuas necessidades. No entanto, caso estejas sem ideias, aqui ficam algumas sugestões...
4. Casaco de pelo falso || Faux fur coat
Mesmo estando a falar de investimentos, iria contra os meus valores aconselhar-vos a comprar um casaco de pelo verdadeiro. Assim sendo, e tendo em mente que o pelo artificial é dos melhores materiais sintéticos que podemos comprar nos dias de hoje (dado que esta substituição já é desenvolvida, pela maioria das marcas, há uns bons anos), reuni várias opções nesse sentido. Agora, relativamente ao casaco em si, é também um verdadeiro clássico da estação e, entre toda a lista, talvez a que mais aquece os nossos corações. És uma friorenta mas que não quer abdicar do seu estilo? Faux fur is the answer.
Qual o tipo de casaco que vai merecer o teu investimento este outono/inverno? Preferindo qualidade a quantidade, vamos pouco a pouco construindo um armário intemporal e que, no fundo, acaba por ficar mais barato do que se comprarmos o mesmo tipo de peças todos os anos.
xoxo,
M.
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