A indústria da moda, nos dias de hoje e na sua maioria, não é sustentável. Acho que todos já começámos a perceber isso. No entanto, porquê? Porque é que esta indústria é tão criticada pelo consumidor consciente? São várias as práticas que eu já expus nas minhas redes sociais e que respondem a estas perguntas; no entanto, após conversar com alguns de vocês, apercebi-me de que ainda há muita informação (negativa) que a indústria parece estar a conseguir esconder.
Mas depois desta publicação não. Depois desta publicação, a informação passará a estar do teu lado e poderás escolher o que fazer com essa responsabilidade.
1. Apenas 1% das roupas são recicladas.
Apesar da reciclagem ser uma constante na nossa vida, para a indústria da moda ainda é uma miragem. No facto 5 explico melhor o porquê desta percentagem tão diminuta, mas, até lá, vou responder ao outro lado da questão: então se as roupas não são recicladas, o que lhes acontece? A maioria vai parar aos aterros, mas também há outra prática que, apesar de cada vez menos escolhida, ainda é uma realidade.
2. No setor de luxo (mas não só), muitas marcas queimam as peças que não são vendidas, de modo a manter o stock exclusivo.
Alguma vez pensaram no que acontece às peças que não são vendidas? Foi precisamente para escoar stock que pontos de venda como os outlets foram criados. Contudo, para o setor de luxo onde a exclusividade é o core da marca, quanto mais difícil for para o consumidor obter os seus produtos, melhor. Assim, enquanto existem marcas que escoam estes produtos com descontos para empregados ou promoções em loja, há outras que optam por queimar (sim, leram bem) os produtos que não são vendidos. O único objetivo? Nunca ter de baixar o preço dos produtos exclusivos.
3. Uma grande parte das peças devolvidas compradas em lojas online de fast fashion vão parar ao lixo em vez de serem colocadas à venda de novo.
E porque todos os setores têm o seu impacto, agora vamos falar da tão criticada fast fashion. Já expliquei este modelo de negócio vezes sem conta e, concordando ou não com ele, não é disso que quero falar deste ponto. Vamos falar de devoluções, nomeadamente daquelas que são feitas após uma compra na loja online.
Ora, imaginem que compram online uma peça em dois tamanhos - M e L - para saber qual vos assentará melhor. Quando as peças chegam, optam pelo L e devolvem o M. Sabem onde muito provavelmente vai parar esta segunda peça? Ao lixo. É que o custo de produção de uma peça de fast fashion é tão baixo que lhes é mais favorável monetariamente colocar a peça no lixo do que despender de recursos para a preparar de novo para a venda.
4. Os cabides, utilizados em loja para expor peças, são usados apenas uma vez.
Não me vou alargar muito neste tema, pois estive um dia inteiro a explorá-lo no meu Instagram. Contudo, aqui vai: não, a maioria das lojas físicas não reutiliza os cabides onde as peças estão expostas. Uma grande parte vai parar diretamente ao lixo após a peça ser vendida (daí também uma boa parte das lojas não se importar se o cliente quiser levar os cabides com ele). A razão, essa segue a lógica do ponto 3.
5. A reciclagem de peças é extremamente difícil porque, quando estas são criadas, o seu design torna praticamente impossível a reutilização de materiais.
Vamos tomar o exemplo de umas calças de ganga. Como devem imaginar, esta peça é composta por diversos materiais: para além da ganga, encontramos o material que compõe as costuras, o material do fecho ou dos botões, entre outros. Ora, quando vocês fazem a reciclagem do vosso lixo, também separam o plástico do cartão, certo? Na indústria da moda, o mesmo tem de acontecer. Para uma peça ser reciclada, todos os materiais têm de ser separados e, como devem imaginar, isso é bastante difícil.
Assim, uma das soluções para facilitar este processo passa mesmo por uma reinvenção do design, para que uma peça possa ser constituída 100% pelo mesmo material ou, então, para que haja uma separação destas mais fácil, menos custosa e mais rápida.
Já sabias alguns destes factos? Como disse, apesar de saber que esta informação pode ser difícil de gerir ao início, é importante estarmos munidos dela para poder tomar decisões mais conscientes e informadas.
xoxo,
M.
Informação - uma pequena palavra que pode mudar o Mundo. Ou, pelo menos, se não mudar o Mundo, que mude mentalidades... E é por isso que é tão importante partilhá-la. No início do ano passado, comecei uma jornada de mudança (da minha forma de ver, da minha forma de consumir, e muito mais) face à indústria da moda. A pouco e pouco, a moda sustentável tomou conta da minha vida até chegar ao momento de hoje onde é o foco principal de uma grande parte do conteúdo que produzo. Tudo isto graças à informação que tive a sorte de consumir. E onde fui eu buscar essa informação? Bem, é isso que vos venho mostrar hoje.
Nesta publicação, irei deixar-vos um pequeno guia de conteúdos a consultar caso queiram aprender um pouco mais sobre sustentabilidade na indústria da moda. Desde vídeos a textos escritos, há de tudo um pouco e para todos os gostos. Por isso, se é este é um mundo onde te queres aventurar, aqui vai um leque de oportunidades de coisas para leres, ouvires, aprenderes e refletires.
Moda Sustentável
Um Guia de Recursos
1. Documentários:
- "The True Cost" (2015): https://truecostmovie.com/
- "RiverBlue" (2016): http://riverbluethemovie.eco/
- "UDITA (Arise)" (2015): https://www.youtube.com/watch?v=g_tuvBHr6WU
- "The Price of Free" (2018): https://www.youtube.com/watch?v=UsqKz1hd_CY
- "The Machinists" (2010): https://www.youtube.com/watch?v=AOc9dhmScRY
- "Minimalism: A Documentary About the Important Things" (2015): https://minimalismfilm.com/
- "Traceable" (2014): https://www.youtube.com/watch?v=gNBBlf5RUiU (trailer)
- "The Next Black" (2014): https://www.youtube.com/watch?v=VuPzdpudwhU (trailer)
2. Vídeos:
- "The Life Cycle of a T-shirt" de Angel Chang: https://www.youtube.com/watch?v=BiSYoeqb_VY
- "Deforestation: a story of sustainable viscose" de Stella McCartney: https://www.youtube.com/watch?v=gy7TM-OlKv4&t=31s
- "Stella McCartney and BOLT Threads | Creating vegan silk" de Stella McCartney: https://www.youtube.com/watch?v=D8euSEbYGjY&t=3s
- "Bons e Maus Tecidos: Tudo o que precisam de saber" de Le Fashionaire: https://www.youtube.com/watch?v=CoXy9OToDwk&t=2031s
- "How to Engage with Ethical Fashion" de Clara Vuletich: https://www.youtube.com/watch?v=WXOd4qh3JKk
- "3 ways to fix fashion's waste problem" de Amit Kalra: https://www.youtube.com/watch?v=yeVU2Ff4ffc
- "Sustainable or Greenwashing? How to Evaluate Fashion Brands" de Imperfectidealist: https://www.youtube.com/watch?v=oUaBpU4t5-E
3. Artigos:
- "Brands are phasing out fur. Could leather be next?" de Vogue: https://www.voguebusiness.com/sustainability/fur-leather-luxury-poll-peta
- "Style that’s sustainable: A new fast-fashion formula" de McKinsey & Company: https://www.mckinsey.com/business-functions/sustainability/our-insights/style-thats-sustainable-a-new-fast-fashion-formula
- "The Lazy Person’s Guide to Saving the World" de Organização das Nações Unidas: https://www.un.org/sustainabledevelopment/takeaction/
- "Why do we need a Fashion Revolution?" de Fashion Revolution: https://www.fashionrevolution.org/why-do-we-need-a-fashion-revolution/
- "What makes up the price of a Zara hoody" de Public Eye: https://www.publiceye.ch/en/topics/fashion/what-makes-up-the-price-of-a-zara-hoody
- "How is polyester made?" de Craftech Industries: https://www.craftechind.com/how-is-polyester-made/
- "The Environmental Costs of Fast Fashion" de Independent: https://www.independent.co.uk/life-style/fashion/environment-costs-fast-fashion-pollution-waste-sustainability-a8139386.html
- "8 shocking facts that show how unethical fast fashion companies are ruining the fashion industry" de Be Global: https://made-to-measure-suits.bgfashion.net/article/15515/79/8-shocking-facts-that-show-how-unethical-fast-fashion-companies-are-ruining-the-fashion-industry#popup2
- "36 FACTS ABOUT FAST FASHION THAT WILL (HOPEFULLY) INSPIRE YOU TO EMBRACE THE SLOW FASHION MOVEMENT" deThe Green Hub: https://thegreenhubonline.com/2018/01/16/20-facts-about-the-fast-fashion-industry-that-will-shock-you/
- "Cotton" de WWF: https://www.worldwildlife.org/industries/cotton
4. Relatórios:
- "The Fashion Transparency Index 2020" de Fashion Revolution: https://www.fashionrevolution.org/about/transparency/
- "Materials Index" de CFDA: https://cfda.com/resources/materials
(Para mais relatórios em PDF, envia e-mail para contact@the-mjournal.com).
5. Sites:
- Fashion Revolution: https://www.fashionrevolution.org/
- Garment Worker Diaries: https://workerdiaries.org/
- World Wild Life: https://www.worldwildlife.org/
- Global Fashion Agenda: https://www.globalfashionagenda.com/
6. Apps:
- Good on You (download no Google Play: https://play.google.com/store/apps/details?id=au.org.goodonyou.goodonyou&hl=en_US&gl=US & download na AppStore: https://apps.apple.com/us/app/good-on-you-ethical-fashion/id1044017998)
- My EP&L (download no Google Play: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.IgnitionFactory.MyEPL&hl=pt & download na AppStore: https://apps.apple.com/us/app/my-ep-l/id1137133841)
7. Cursos online:
- "Fashion's Future: The Sustainable Development Goals" de Fashion Revolution na plataforma FutureLearn: https://www.futurelearn.com/courses/fashion-s-future-and-the-un-sustainable-development-goals-
- "Fashion and Sustainability" de London College of Fashion na plataforma FutureLearn: https://www.futurelearn.com/courses/fashion-and-sustainability
- "Sustainable Fashion" de Copenhagen Business School na plataforma Coursera: https://www.coursera.org/learn/sustainable-fashion
Se sabes de outros recursos e gostarias de partilhá-los, deixa nos comentários, pois farei desse espaço uma continuidade desta lista. Desde já, muito obrigada pelo teu contributo. E, acima de tudo, obrigada por te preocupares!
xoxo,
M.
quinta-feira, 15 de outubro de 2020
O que vestir quando não sabemos o que vestir | Outfits para a transição de estações
Ora faz calor, ora faz frio. Ora está um sol desmedido, ora está a chover a potes. E, às vezes, tudo isto no mesmo dia. É por isso que acaba por ser tão difícil encontrar o outfit perfeito para a transição de estações... Estamos tão habituados a vestir-nos conforme a meteorologia que, quando esta é incerta, parece que nem o look mais básico conseguimos conjugar. Assim, para estes dias, acabei por criar fórmulas de outfits que me permitem não só enfrentar diferentes climas num só dia, mas também facilitar as minhas manhãs, evitando dramas de guarda-roupa. Hoje, partilho as minhas fórmulas convosco.
O que vestir na transição de estação verão-outono:
Fórmula #1: Qualquer coisa mais um casaco
O mais fácil e, sem dúvida, o meu favorito. E não é nada mais nada menos do que isto: qualquer coisa mais um casaco (por cima). A única coisa a ter em conta é adequar o casaco que vamos colocar por cima do nosso outfit à temperatura do dia - no início da transição de estações podemos optar por um blazer e, mais para frente, por um casaco grande inverno.
Fórmula #2: Camadas são o melhor remédio
Quando vivi na República Checa, esta fórmula era a minha melhor amiga. Principalmente nestes países onde as ruas estão tão frias e os estabelecimentos estão tão quentes, é impossível não vivermos enterrados em camadas e camadas de roupa. Geralmente, opto por colocar uma camisa ou uma t-shirt por baixo de uma sweater oversize e, se necessário, coloco ainda um casaco por cima.
Fórmula #3: Misturar armários, misturar estações
Há quem não seja grande apologista desta fórmula, mas eu gosto (e muito). Gosto de misturar peças de verão com toques de inverno e acho que é perfeitamente possível fazer um conjunto equilibrado mesmo assim. Uma das minhas combinações favoritas é utilizar calções com partes de cima de inverno, como sweaters por exemplo. Desde que seja feito com conta, peso e medida, misturar armários de várias estações não só fica bem, como é a combinação ideal para esta altura do ano.
E com estas três fórmulas, tenho a certeza de que será muito mais fácil arranjar o look perfeito para os dias ora quentes ora frios. A transição de estações não tem de ser um drama de guarda-roupa, basta conhecer os truques certos... E, agora, já os conheces.
xoxo,
M.
segunda-feira, 12 de outubro de 2020
Moda Americana vs. Moda Francesa | Analisei os looks de "Emily in Paris"
Ora, uma coisa podemos já esclarecer: Emily in Paris vive e sobrevive de estereótipos - dos franceses, dos americanos e até dos chineses. Por isso, era de esperar que na moda isso também se fosse verificar. Os looks de Emily são, bem... o epítome dos estereótipos da moda americana. São cor, padrões, detalhes, acessórios. São tudo o que for MAIS. Contrariamente, os looks de Camille (a amiga francesa de Emily) demonstram o melhor da moda francesa: a elegância, a simplicidade, o menos.
E, assim, é com o auxílio destas duas personagens que vamos desconstruir as diferenças entre moda americana e francesa. Vamos falar de cor, de padrões, de construção de looks e da tão típica expressão "menos é mais".
The colors.
Tal como em outros parâmetros que iremos analisar, Emily e Camille são o antagonismo perfeito no que toca a moda e estilo pessoal. As cores garridas e vibrantes são, sem dúvida, o departamento da rapariga americana - Emily não tem medo de brincar com os tons do arco-íris, chegando muitas vezes a fazer conjugações com o auxílio da técnica de color block. Camille, por sua vez, prefere tons neutros, estando os pretos e brancos sempre presentes nos seus outfits. Quando utiliza cor, Camille aposta sempre em tons clássicos, como o vermelho, utilizando-os como uma forma de apontamento e criação de pontos de destaque no seu look.
The patterns.
Quando falamos de padrões, é para os looks de Emily onde a nossa mente viaja. Tal como nas cores, as conjugações de Emily são mais ousadas, chegando muitas vezes a haver misturas de padrões berrantes num só outfit. Já Camille, são raras as cenas onde esta aparece com peças de padrão; no entanto, tal como é possível ver na foto acima, os padrões que utiliza são os clássicos (polka dots, xadrez) e sempre acompanhados por tons neutros.
The looks.
Seguindo a linha de pensamentos dos últimos dois segmentos, é fácil de adivinhar o que vou dizer aqui. Nos looks de Emily, há sempre algo a acontecer - não são só os padrões berrantes e as cores garridas, mas também os detalhes nas peças (para onde quer que olhes, haverá um pormenor que te escapou à primeira) e, consequentemente, a imprevisibilidade dos seus looks. Por muito que tentemos adivinhar, nunca saberemos o que Emily irá vestir na próxima cena... Porque as suas conjugações são assim, são inesperadas. Camille, tal como a moda francesa, apresenta conjugações mais simples e, também, mais seguras. Marcados essencialmente pela elegância, os looks desta personagem são de uma simplicidade que nos faz querer acreditar que basta conjugar uma t-shirt e umas calças de ganga para nos parecermos a ela. Mas não, os looks de Camille não são apenas peças de roupa. São o cabelo, a maquilhagem, a sua forma de andar, a sua postura.
Less is more?
No fundo, se quiséssemos definir a moda americana em uma palavra seria "mais", contrariamente à moda francesa que vive do "menos". Tão simples quanto isso. O que separa estas duas palavras é o mesmo que separa os looks de Emily e de Camille. No entanto, será menos efetivamente mais? Isso deixo ao vosso critério... Com que personagem se identificam mais? Preferiam ter o armário de Emily ou de Camille?
xoxo,
M.
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PF SS18 |
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PF SS18 |
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PF SS18 |
Esta emoção tornou-se tão viciante quanto uma droga e, só naquele fim-de-semana, senti-a dezenas de vezes. Agora todos os anos procuro senti-la de novo.
quinta-feira, 1 de outubro de 2020
Do Pinterest para a Vida Real: Como ter os looks de sonho sem precisar de copiar
Quando foi a última vez que deste por ti a fazer scroll pelo Pinterest e a sonhar em conseguir conjugar looks como aqueles que vês? Comigo é fácil, deve ter sido ontem à noite. E esta resposta iria repetir-se em qualquer dia... Na verdade, a maioria das inspirações dos meus outfits vêm precisamente dessa rede social onde passo horas e horas a descobrir novas formas de combinar peças e conjugar cores. No entanto, vamos ser sinceros: é raro o look do Pinterest onde podemos encontrar no nosso armário precisamente todas as peças que o compõem; e, para além disso, qual é a piada de copiar? Num meio como a moda onde a personalidade é a chave, não há lugar para cópias ou imitações - há sim lugar para inspirações.
Copiar e inspirar não é a mesma coisa...
Inspiro-me em muitos outfits do Pinterest, mas em momento algum procuro copiá-los. E qual é a diferença? Bem, está na base de um conceito que vai ser essencial nesta publicação - a adaptação. Adaptar um conjunto de peças às que já possuímos, adaptar um look ao nosso estilo e gosto pessoal, adaptar uma combinação ao que precisamos para o nosso dia-a-dia. Adaptar, aí está a diferença.
Aliás, foi mesmo para vos levar a preferir a inspiração à cópia que desde sempre evitei colocar a loja exata onde comprei a peça que estou a usar na foto x do Instagram. Todos os conjuntos que publico têm como objetivo final servir de inspiração para que possam conjugar as peças que já têm no vosso armário de uma forma diferente e mais criativa.
Então e no Pinterest?
Igualmente nesta rede social devemos aprender a retirar inspiração de um look. No entanto, sei que não é fácil, principalmente quando o impulso de comprar uma peça igual à que vimos fala sempre mais alto... Mas, entre nós, aqui vai um segredo: não é comprar a tal peça igual que vai fazer com que o nosso outfit fique tão bonito como o que vimos nas redes sociais. E porquê? Por falta de adaptação.
Dica nº1
Não copies as peças, copia o esquema de cores.
O que na maioria das vezes faz um bom look não é a roupa em sim, mas a conjugação de cores que é realizada através das peças. Logo, trazer a mesma combinação de cores para o nosso outfit, mesmo sendo as peças diferentes das que compõem a nossa inspiração original, é quase certeza de sucesso garantido.
Dica nº2
Nem só de roupa vive um look, olha também para os acessórios.
Quantas vezes ficaram apaixonadas por um look do Pinterest com uma simples t-shirt branca conjugada com umas calças de ganga? Provavelmente, quando foram tentar recriar, não conseguiram o mesmo efeito... E porquê? É que a beleza deste tipo de conjuntos mais simples está muitas vezes nos detalhes que tendemos a ignorar. Está no cinto que destaca a cintura. Está no colar que dá um ar diferente à t-shirt. Está no calçado cheio de estilo. Tomem a vossa inspiração como um todo e não deixem nenhuma parte de fora, pois até o detalhe mais pequeno pode ser essencial.
Dica nº3
Cria modelos de conjugação.
Guarda as fotos dos looks que mais gostas. Vês algum padrão? Há algum tipo de conjugação que se repete muitas vezes? Se sim, guarda isso como um modelo - uma espécie de fórmula matemática que resulta independentemente das variáveis (das tuas peças). Por exemplo, agora para o outono tenho-me inspirado em muitos outfits que conjugam camisas, golas altas e blazers. Assim, vou tomar isso como um modelo que depois poderei recriar com peças de várias cores e padrões.
Dica nº4
Não tenhas medo de colocar a tua personalidade em tudo o que usas.
Não penses no que fica bonito ou feio. Como é que tu gostarias de conjugar as tuas peças? Como é que tu te sentes melhor em cada look? Adapta cada inspiração que vês a tudo em ti: ao teu gosto pessoal, ao teu estilo de vida, ao que te faz sentir confortável no dia-a-dia. Só assim vais realmente gostar dos outfits que vestes.
Por isso, prefiram sempre as inspirações às cópias - não só porque é o melhor para quem cria, mas também porque é o melhor para vocês. Nunca se irão sentir verdadeiramente confortáveis num look se este não estiver adequado a quem são. Inspirem-se, adaptem e irão tornar-se a inspiração de outros!
xoxo,
M.
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