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M's Journal

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

5 Factos que Agravam a Poluição da Indústria da Moda

A indústria da moda, nos dias de hoje e na sua maioria, não é sustentável. Acho que todos já começámos a perceber isso. No entanto, porquê? Porque é que esta indústria é tão criticada pelo consumidor consciente? São várias as práticas que eu já expus nas minhas redes sociais e que respondem a estas perguntas; no entanto, após conversar com alguns de vocês, apercebi-me de que ainda há muita informação (negativa) que a indústria parece estar a conseguir esconder.


Mas depois desta publicação não. Depois desta publicação, a informação passará a estar do teu lado e poderás escolher o que fazer com essa responsabilidade. 


 1. Apenas 1% das roupas são recicladas.


Apesar da reciclagem ser uma constante na nossa vida, para a indústria da moda ainda é uma miragem. No facto 5 explico melhor o porquê desta percentagem tão diminuta, mas, até lá, vou responder ao outro lado da questão: então se as roupas não são recicladas, o que lhes acontece? A maioria vai parar aos aterros, mas também há outra prática que, apesar de cada vez menos escolhida, ainda é uma realidade.


2. No setor de luxo (mas não só), muitas marcas queimam as peças que não são vendidas, de modo a manter o stock exclusivo.


Alguma vez pensaram no que acontece às peças que não são vendidas? Foi precisamente para escoar stock que pontos de venda como os outlets foram criados. Contudo, para o setor de luxo onde a exclusividade é o core da marca, quanto mais difícil for para o consumidor obter os seus produtos, melhor. Assim, enquanto existem marcas que escoam estes produtos com descontos para empregados ou promoções em loja, há outras que optam por queimar (sim, leram bem) os produtos que não são vendidos. O único objetivo? Nunca ter de baixar o preço dos produtos exclusivos. 


3. Uma grande parte das peças devolvidas compradas em lojas online de fast fashion vão parar ao lixo em vez de serem colocadas à venda de novo.


E porque todos os setores têm o seu impacto, agora vamos falar da tão criticada fast fashion. Já expliquei este modelo de negócio vezes sem conta e, concordando ou não com ele, não é disso que quero falar deste ponto. Vamos falar de devoluções, nomeadamente daquelas que são feitas após uma compra na loja online. 


Ora, imaginem que compram online uma peça em dois tamanhos - M e L - para saber qual vos assentará melhor. Quando as peças chegam, optam pelo L e devolvem o M. Sabem onde muito provavelmente vai parar esta segunda peça? Ao lixo. É que o custo de produção de uma peça de fast fashion é tão baixo que lhes é mais favorável monetariamente colocar a peça no lixo do que despender de recursos para a preparar de novo para a venda. 


4. Os cabides, utilizados em loja para expor peças, são usados apenas uma vez.


Não me vou alargar muito neste tema, pois estive um dia inteiro a explorá-lo no meu Instagram. Contudo, aqui vai: não, a maioria das lojas físicas não reutiliza os cabides onde as peças estão expostas. Uma grande parte vai parar diretamente ao lixo após a peça ser vendida (daí também uma boa parte das lojas não se importar se o cliente quiser  levar os cabides com ele). A razão, essa segue a lógica do ponto 3. 


5. A reciclagem de peças é extremamente difícil porque, quando estas são criadas, o seu design torna praticamente impossível a reutilização de materiais. 


Vamos tomar o exemplo de umas calças de ganga. Como devem imaginar, esta peça é composta por diversos materiais: para além da ganga, encontramos o material que compõe as costuras, o material do fecho ou dos botões, entre outros. Ora, quando vocês fazem a reciclagem do vosso lixo, também separam o plástico do cartão, certo? Na indústria da moda, o mesmo tem de acontecer. Para uma peça ser reciclada, todos os materiais têm de ser separados e, como devem imaginar, isso é bastante difícil. 


Assim, uma das soluções para facilitar este processo passa mesmo por uma reinvenção do design, para que uma peça possa ser constituída 100% pelo mesmo material ou, então, para que haja uma separação destas mais fácil, menos custosa e mais rápida. 


Já sabias alguns destes factos? Como disse, apesar de saber que esta informação pode ser difícil de gerir ao início, é importante estarmos munidos dela para poder tomar decisões mais conscientes e informadas.


xoxo,

M.

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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Como Encontrar a Malha Perfeita para o Inverno

 


Malhas, malhas, malhas... Chega o frio e já não queremos sair desta peça tão confortável. No entanto, as malhas têm um grande defeito: é muito difícil encontrar A malha, aquela perfeita, que assenta verdadeiramente bem e que não precisa de ser trocada ano após ano. E eu sei disto, pois eu própria passo por esta struggle quase todos os anos; aliás, passava... até ter começado a procurar as minhas malhas com uma certa estratégia por detrás, e é exatamente essa estratégia que vos venho contar hoje!

Como encontrar a malha perfeita:

Passo 1: O formato

Em primeiro lugar, é importante termos em mente como queremos que as nossas camisolas nos assentem. Gostas destas peças geralmente mais justas ao teu corpo ou com um toque oversize? A melhor forma de perceber, à primeira vista, a forma como uma camisola nos assenta é olhando para as costuras dos ombros - se estas forem mais descidas, a peça já foi criada para assentar de forma mais larga, mas se estas forem mais subidas (batendo na linha vertical dos ombros), então a peça terá tendência a ser mais justa. 

Assim, se és fã do oversize, opta sempre pelas malhas da primeira categoria, evitando ter de subir um tamanho na peça em si (a não ser que queiras algo mesmo muito largo). Caso queiras uma camisola justa, tem um atenção onde batem as costuras dos ombros... E, claro, nada melhor para perceber como algo te assenta do que experimentar antes de comprar!

Por fim, relativamente ao comprimento, sou particularmente fã das malhas que chegam à zona da anca, pois é o tamanho perfeito para poder colocá-las tucked in nas calças. 



Passo 2: A composição

O truque para que uma malha dure muitos anos no nosso armário está na sua composição. Geralmente, as malhas mais acessíveis são constituídas por uma mistura de fibras. Quando queremos qualidade, são as fibras naturais que devemos procurar, como a cachemira e a lã. Na verdade, existem efetivamente malhas 100% cachemira, mas essa qualidade será sempre refletida no preço. 

Assim, se procuras algo mais acessível, é sempre possível encontrar misturas destas fibras naturais com fibras sintéticas (como o poliéster); no entanto, é importante estar sempre de olho na composição... Que fibra existe em maior quantidade? A mistura de fibras é muito grande? São estas as perguntas para as quais devemos tentar arranjar resposta. 

Independentemente da sua composição, é natural que, com os anos e as lavagens, as peças comecem a ganhar algum borboto. Para contornar isso, podes sempre passá-las com uma máquina própria para o efeito ou usar o velho truque da gilete. 



Passo 3: A cor

Cores são sempre uma questão de gosto, isso é certo; contudo, há tons que acabam por se enquadrar melhor neste tipo de peças do que outros. Sendo as malhas uma peça de inverno, é natural que muitos de nós acabem por gravitar até aos tons mais escuros... 

Mas, e se usássemos as malhas como ponto de destaque? Na verdade, as minhas camisolas favoritas são as de tons neutros e claros, como os brancos, cremes e beges. Para além disso, também são uma boa forma de introduzir um toque de cor nos nossos looks. Aqui, poderão apostar em cores garridas como os azuis, os vermelhos ou os rosa. Tendo em conta que uma grande parte dos nossos outfits de inverno são constituídos maioritariamente por cores escuras, acho que encontramos nas malhas um bom ponto de viragem face a essa tendência. 



Passo 4: Os outfits

Sendo estas umas das peças mais versáteis das temporadas frias, achei que seria interessante terminar esta publicação com algumas ideias de como conjugar as camisolas de malha. Espero que gostem!



xoxo,

M.

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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

5 Coisas que Aprendi Após 1 Semana a Estudar Moda



E uma semana passou... A semana pela qual eu esperei e desesperei nos últimos meses chegou a correr e, tão rapidamente como veio, também se foi embora. Sou oficialmente estudante de moda, algo que me deixa simultaneamente feliz e entusiasmada, mas também com a sensação de ter uma responsabilidade diferente em mãos. Agora, não sou apenas aquela que vos escreve moda por paixão. Agora, escrevo também por profissão (daqui fala a Mariana do futuro). 

Tenho a dizer que, em apenas uma semana, aprendi muito; e tal como tenho vindo a partilhar todas as minhas aprendizagens convosco, achei que não faria sentido proceder de forma diferente agora. Assim sendo, criei uma lista de 5 aprendizagens retiradas da minha primeira semana de aulas - algumas mais teóricas, outras mais práticas; algumas mais óbvias, outras mais inesperadas... mas todas válidas. Muito válidas.

5 Things I've Learned from Fashion School:


1. A moda é um fenómeno social.

Básico, não é? Não, nem por isso. Reflitam bem sobre estas seis palavras e irão perceber que há muito mais do que roupa na indústria da moda. A moda é cultura, é costumes. A moda representa aquilo que uma sociedade vive e é uma forma de expressão tão relevante como a arte. Queres conhecer uma cultura antiga? Começa por olhar para a forma como se vestem - procura diferenças entre classes sociais, procura tendências, procura padrões que de certeza se irão repercutir a nível social. 


2.  As tendências atuais são reinvenções de movimentos de expressão antigos.

Ou, por outras palavras, este século ainda não nos trouxe nada de novo a nível de movimentos artísticos. Melhorámos muito na tecnologia, nos modos de produção... Mas, a nível de arte (e de moda), estamos apenas a reinterpretar aquilo que já existe.


3. O preço de um produto não se baseia apenas no seu custo de produção.

De certeza que já se perguntaram porque é que as marcas de luxo se podem dar ao luxo (passo a expressão) de praticar preços tão elevados, mesmo tendo em conta que o seu custo de produção não é assim tão mais elevado do que uma marca dita "normal". Bem, a diferença está no valor da própria marca. Uma marca tem vida própria: tem um conceito, tem características que a define, tem, consequentemente, valor. E esse valor é costurado e trabalhado tal como as suas peças são... Logo, o preço de uma peça tem de ser o culminar não só da qualidade do produto, mas também da qualidade da identidade da marca em questão. Marcas de valor elevado podem, obviamente, refletir isso nos seus preços.


4. Moda e vestuário não são a mesma coisa.

Pensem na moda como o conceito e o vestuário como o objeto. A moda é muito mais do que simplesmente roupa... É expressão, é identidade, é cultura, é ser. Como disse, a moda é um fenómeno social, ao passo que vestuário está muito mais ligado aos tecidos e aos modos de produção que muitas vezes associamos à moda. Se quiserem estudar a história da moda, irão focar-se em movimentos sociais e culturais. Se quiserem estudar a história do vestuário, modos de produção e inovações serão os vossos temas prediletos. 


5. Uma peça simples cabe tanto na categoria de "design" como uma peça fora do comum.

Entre uma t-shirt branca oversize e um vestido desconstruído com um padrão complexo, qual consideram mais digno de ser design? Bem, aqui há rasteira, porque a resposta certa é: os dois. Ambos são design... E, na verdade, tudo é design. Cada objeto (ou, às vezes, para além disso) que utilizas no teu dia-a-dia é fruto de uma criação de alguém, por mais simples que seja. A cama onde dormes é design. A chávena onde bebes café é design. A roupa que vestes é design. E quando entenderes isso, tenho a certeza de que irás dar muito mais valor a quem cria. 


Na verdade, aprendi muito mais do que isto. Foi uma semana de um verdadeiro "abre-olhos" para a indústria e estou muito feliz por ter a oportunidade de absorver todo este conhecimento... Porque sim, nos próximos dois anos, considerem-me uma esponja! Quero aprender o máximo que puder para, futuramente, poder partilhar convosco a minha experiências e mostrar ao mundo que a moda é muito mais do que a superficialidade a que é tantas vezes associada.

xoxo,

M.

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segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Guia de Recursos: Moda Sustentável


Informação - uma pequena palavra que pode mudar o Mundo. Ou, pelo menos, se não mudar o Mundo, que mude mentalidades... E é por isso que é tão importante partilhá-la. No início do ano passado, comecei uma jornada de mudança (da minha forma de ver, da minha forma de consumir, e muito mais) face à indústria da moda. A pouco e pouco, a moda sustentável tomou conta da minha vida até chegar ao momento de hoje onde é o foco principal de uma grande parte do conteúdo que produzo. Tudo isto graças à informação que tive a sorte de consumir. E onde fui eu buscar essa informação? Bem, é isso que vos venho mostrar hoje.


Nesta publicação, irei deixar-vos um pequeno guia de conteúdos a consultar caso queiram aprender um pouco mais sobre sustentabilidade na indústria da moda. Desde vídeos a textos escritos, há de tudo um pouco e para todos os gostos. Por isso, se é este é um mundo onde te queres aventurar, aqui vai um leque de oportunidades de coisas para leres, ouvires, aprenderes e refletires. 


Moda Sustentável

Um Guia de Recursos


1. Documentários:


- "The True Cost" (2015): https://truecostmovie.com/ 

- "RiverBlue" (2016): http://riverbluethemovie.eco/

- "UDITA (Arise)" (2015): https://www.youtube.com/watch?v=g_tuvBHr6WU

- "The Price of Free" (2018): https://www.youtube.com/watch?v=UsqKz1hd_CY

- "The Machinists" (2010): https://www.youtube.com/watch?v=AOc9dhmScRY

- "Minimalism: A Documentary About the Important Things" (2015): https://minimalismfilm.com/

- "Traceable" (2014): https://www.youtube.com/watch?v=gNBBlf5RUiU (trailer)

- "The Next Black" (2014): https://www.youtube.com/watch?v=VuPzdpudwhU (trailer)


2. Vídeos:



- "The Life Cycle of a T-shirt" de Angel Chang: https://www.youtube.com/watch?v=BiSYoeqb_VY

- "Deforestation: a story of sustainable viscose" de Stella McCartney: https://www.youtube.com/watch?v=gy7TM-OlKv4&t=31s

- "Stella McCartney and BOLT Threads | Creating vegan silk" de Stella McCartney: https://www.youtube.com/watch?v=D8euSEbYGjY&t=3s

- "Bons e Maus Tecidos: Tudo o que precisam de saber" de Le Fashionaire: https://www.youtube.com/watch?v=CoXy9OToDwk&t=2031s

- "How to Engage with Ethical Fashion" de Clara Vuletich: https://www.youtube.com/watch?v=WXOd4qh3JKk

- "3 ways to fix fashion's waste problem" de Amit Kalra: https://www.youtube.com/watch?v=yeVU2Ff4ffc

- "Sustainable or Greenwashing? How to Evaluate Fashion Brands" de Imperfectidealist: https://www.youtube.com/watch?v=oUaBpU4t5-E


3. Artigos:




- "Brands are phasing out fur. Could leather be next?" de Vogue: https://www.voguebusiness.com/sustainability/fur-leather-luxury-poll-peta

- "Style that’s sustainable: A new fast-fashion formula" de McKinsey & Company: https://www.mckinsey.com/business-functions/sustainability/our-insights/style-thats-sustainable-a-new-fast-fashion-formula

- "The Lazy Person’s Guide to Saving the World" de Organização das Nações Unidas: https://www.un.org/sustainabledevelopment/takeaction/

- "Why do we need a Fashion Revolution?" de Fashion Revolution: https://www.fashionrevolution.org/why-do-we-need-a-fashion-revolution/

- "What makes up the price of a Zara hoody" de Public Eye: https://www.publiceye.ch/en/topics/fashion/what-makes-up-the-price-of-a-zara-hoody

- "How is polyester made?" de Craftech Industries: https://www.craftechind.com/how-is-polyester-made/

- "The Environmental Costs of Fast Fashion" de Independent: https://www.independent.co.uk/life-style/fashion/environment-costs-fast-fashion-pollution-waste-sustainability-a8139386.html

- "8 shocking facts that show how unethical fast fashion companies are ruining the fashion industry" de Be Global: https://made-to-measure-suits.bgfashion.net/article/15515/79/8-shocking-facts-that-show-how-unethical-fast-fashion-companies-are-ruining-the-fashion-industry#popup2

- "36 FACTS ABOUT FAST FASHION THAT WILL (HOPEFULLY) INSPIRE YOU TO EMBRACE THE SLOW FASHION MOVEMENT" deThe Green Hub: https://thegreenhubonline.com/2018/01/16/20-facts-about-the-fast-fashion-industry-that-will-shock-you/

- "Cotton" de WWF: https://www.worldwildlife.org/industries/cotton


4. Relatórios:



- "The Fashion Transparency Index 2020" de Fashion Revolution: https://www.fashionrevolution.org/about/transparency/

- "Materials Index" de CFDA: https://cfda.com/resources/materials


(Para mais relatórios em PDF, envia e-mail para contact@the-mjournal.com).


5. Sites:



- Fashion Revolution: https://www.fashionrevolution.org/

- Garment Worker Diaries: https://workerdiaries.org/

- World Wild Life: https://www.worldwildlife.org/

- Global Fashion Agenda: https://www.globalfashionagenda.com/


6. Apps:



- Good on You (download no Google Play: https://play.google.com/store/apps/details?id=au.org.goodonyou.goodonyou&hl=en_US&gl=US & download na AppStore: https://apps.apple.com/us/app/good-on-you-ethical-fashion/id1044017998)

- My EP&L (download no Google Play: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.IgnitionFactory.MyEPL&hl=pt & download na AppStore: https://apps.apple.com/us/app/my-ep-l/id1137133841)


7. Cursos online: 



- "Fashion's Future: The Sustainable Development Goals" de Fashion Revolution na plataforma FutureLearn: https://www.futurelearn.com/courses/fashion-s-future-and-the-un-sustainable-development-goals-

- "Fashion and Sustainability" de London College of Fashion na plataforma FutureLearn: https://www.futurelearn.com/courses/fashion-and-sustainability

- "Sustainable Fashion" de Copenhagen Business School na plataforma Coursera: https://www.coursera.org/learn/sustainable-fashion


Se sabes de outros recursos e gostarias de partilhá-los, deixa nos comentários, pois farei desse espaço uma continuidade desta lista. Desde já, muito obrigada pelo teu contributo. E, acima de tudo, obrigada por te preocupares!


xoxo,


M.


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quinta-feira, 15 de outubro de 2020

O que vestir quando não sabemos o que vestir | Outfits para a transição de estações


Ora faz calor, ora faz frio. Ora está um sol desmedido, ora está a chover a potes. E, às vezes, tudo isto no mesmo dia. É por isso que acaba por ser tão difícil encontrar o outfit perfeito para a transição de estações... Estamos tão habituados a vestir-nos conforme a meteorologia que, quando esta é incerta, parece que nem o look mais básico conseguimos conjugar. Assim, para estes dias, acabei por criar fórmulas de outfits que me permitem não só enfrentar diferentes climas num só dia, mas também facilitar as minhas manhãs, evitando dramas de guarda-roupa. Hoje, partilho as minhas fórmulas convosco. 


O que vestir na transição de estação verão-outono:


Fórmula #1: Qualquer coisa mais um casaco


O mais fácil e, sem dúvida, o meu favorito. E não é nada mais nada menos do que isto: qualquer coisa mais um casaco (por cima). A única coisa a ter em conta é adequar o casaco que vamos colocar por cima do nosso outfit à temperatura do dia - no início da transição de estações podemos optar por um blazer e, mais para frente, por um casaco grande inverno.




Fórmula #2: Camadas são o melhor remédio


Quando vivi na República Checa, esta fórmula era a minha melhor amiga. Principalmente nestes países onde as ruas estão tão frias e os estabelecimentos estão tão quentes, é impossível não vivermos enterrados em camadas e camadas de roupa. Geralmente, opto por colocar uma camisa ou uma t-shirt por baixo de uma sweater oversize e, se necessário, coloco ainda um casaco por cima. 



Fórmula #3: Misturar armários, misturar estações


Há quem não seja grande apologista desta fórmula, mas eu gosto (e muito). Gosto de misturar peças de verão com toques de inverno e acho que é perfeitamente possível fazer um conjunto equilibrado mesmo assim. Uma das minhas combinações favoritas é utilizar calções com partes de cima de inverno, como sweaters por exemplo. Desde que seja feito com conta, peso e medida, misturar armários de várias estações não só fica bem, como é a combinação ideal para esta altura do ano. 





E com estas três fórmulas, tenho a certeza de que será muito mais fácil arranjar o look perfeito para os dias ora quentes ora frios. A transição de estações não tem de ser um drama de guarda-roupa, basta conhecer os truques certos... E, agora, já os conheces.


xoxo,


M.


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segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Moda Americana vs. Moda Francesa | Analisei os looks de "Emily in Paris"



No momento em que vos escrevo, posso dizer que acabei há cerca de dois minutos a tão falada série da Netflix Emily in Paris. Para quem ainda não ouviu falar (se isso sequer for possível), durante 10 episódios conhecemos a história de Emily - uma jovem americana que vai viver para Paris para trabalhar numa agência de Marketing. Na verdade, o que me cativou inicialmente a ver esta série foram as simples palavras: "dos criadores de Sex and the City" - e, a partir daí, soube que lhe tinha de dar uma hipótese (nem que fosse pela expetativa dos outfits com que a Carrie Bradshaw tantas vezes me fez sonhar).


Ora, uma coisa podemos já esclarecer: Emily in Paris vive e sobrevive de estereótipos - dos franceses, dos americanos e até dos chineses. Por isso, era de esperar que na moda isso também se fosse verificar. Os looks de Emily são, bem... o epítome dos estereótipos da moda americana. São cor, padrões, detalhes, acessórios. São tudo o que for MAIS. Contrariamente, os looks de Camille (a amiga francesa de Emily) demonstram o melhor da moda francesa: a elegância, a simplicidade, o menos. 


E, assim, é com o auxílio destas duas personagens que vamos desconstruir as diferenças entre moda americana e francesa. Vamos falar de cor, de padrões, de construção de looks e da tão típica expressão "menos é mais". 


The colors.

Tal como em outros parâmetros que iremos analisar, Emily e Camille são o antagonismo perfeito no que toca a moda e estilo pessoal. As cores garridas e vibrantes são, sem dúvida, o departamento da rapariga americana - Emily não tem medo de brincar com os tons do arco-íris, chegando muitas vezes a fazer conjugações com o auxílio da técnica de color block. Camille, por sua vez, prefere tons neutros, estando os pretos e brancos sempre presentes nos seus outfits. Quando utiliza cor, Camille aposta sempre em tons clássicos, como o vermelho, utilizando-os como uma forma de apontamento e criação de pontos de destaque no seu look. 


The patterns.


Quando falamos de padrões, é para os looks de Emily onde a nossa mente viaja. Tal como nas cores, as conjugações de Emily são mais ousadas, chegando muitas vezes a haver misturas de padrões berrantes num só outfit. Já Camille, são raras as cenas onde esta aparece com peças de padrão; no entanto, tal como é possível ver na foto acima, os padrões que utiliza são os clássicos (polka dots, xadrez) e sempre acompanhados por tons neutros. 


The looks.



Seguindo a linha de pensamentos dos últimos dois segmentos, é fácil de adivinhar o que vou dizer aqui. Nos looks de Emily, há sempre algo a acontecer - não são só os padrões berrantes e as cores garridas, mas também os detalhes nas peças (para onde quer que olhes, haverá um pormenor que te escapou à primeira) e, consequentemente, a imprevisibilidade dos seus looks. Por muito que tentemos adivinhar, nunca saberemos o que Emily irá vestir na próxima cena... Porque as suas conjugações são assim, são inesperadas. Camille, tal como a moda francesa, apresenta conjugações mais simples e, também, mais seguras. Marcados essencialmente pela elegância, os looks desta personagem são de uma simplicidade que nos faz querer acreditar que basta conjugar uma t-shirt e umas calças de ganga para nos parecermos a ela. Mas não, os looks de Camille não são apenas peças de roupa. São o cabelo, a maquilhagem, a sua forma de andar, a sua postura.  


Less is more?


No fundo, se quiséssemos definir a moda americana em uma palavra seria "mais", contrariamente à moda francesa que vive do "menos". Tão simples quanto isso. O que separa estas duas palavras é o mesmo que separa os looks de Emily e de Camille. No entanto, será menos efetivamente mais? Isso deixo ao vosso critério... Com que personagem se identificam mais? Preferiam ter o armário de Emily ou de Camille?


xoxo,


M.


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quinta-feira, 8 de outubro de 2020

5 Tendências que Não Vou Usar Este Outono/Inverno


Apesar de estar completamente apaixonada por uma grande parte das tendências de outono deste ano, existem sempre algumas às quais torço o nariz. Eu sei que primeiro se estranha e depois se entranha, mas há sempre aquela peça que eu sinto que não se encaixa no meu estilo e que, por esse motivo, me recuso a adquirir (e a usar, claro). Por isso, hoje venho mostrar-vos cinco das tendências de outono/inverno que tenho a certeza que não irão encontrar no meu armário.

Disclaimer: Acontece sempre que, passado um ano, eu começo a gostar de alguma destas tendências. Por isso ignorem se isso suceder, é sinal que se entranhou mesmo.

What I won't be wearing this fall/winter:

1. Fringe jackets

Lembro-me que estes casacos foram tendência algures para o final do meu ensino básico e a Mariana de 14 anos andava louca por eles. Talvez pela desilusão de não ter conseguido arranjar um (ou mais provavelmente pela evolução do meu estilo), já não me vejo a usar este tipo de casacos. Ainda suportei as cowboy vibes com as típicas botas do Texas que foram tendência em estações anteriores, mas acho que prefiro ficar por aí antes que o meu armário se transforme num verdadeiro acessório de filmes de western. 


2. Preppy cardigans

Sou uma grande fã de cardigans no outono, no inverno... E, sinceramente, em qualquer dia do ano em que fizer frio! No entanto, gosto mais de ver esta peça em formatos oversize e em malhas em tons neutros complementadas por botões statement. Esta é a minha versão ideal de um cardigan. Não aqueles casacos azuis escuros com losangos verdes na parte da frente.


3. All-metallic outfits

Tons metálicos? Sim. Um outfit inteiro em tons metálicos? Please don't. A não ser que seja na passagem de ano, onde parecer-se com uma bola de espelhos é socialmente aceitável, não me vejo a usar all-metallic outfits num futuro próximo.



4. Drawstring details 

Comprei recentemente uma camisola com fios nas mangas e sabem o que acabou por acontecer? Tirei-os. Eu compreendo que seja bonito para fazer pequenos laços ou dar um toque extra a peças mais simples, mas este é daqueles detalhes que sinceramente só me "estorva". Não gosto de andar constantemente com os fios a balançar de um lado para o outro... Não é por uma questão estética, é mesmo prática. 



5.  Colorful leather

Fazendo uma pequena recapitulação antes da explicação: a pele já não é, por si só, o material mais sustentável à base da terra. E, infelizmente, a versões vegan ou artificiais não conseguem colmatar muitos dos seus defeitos, agravando mesmo alguns dos problemas ambientais a que a pele está associada. Assim sendo, usar peças neste material já é algo que evito fazer por estes mesmos motivos. Mas... peles em cores garridas? Não, isso não. Umas calças em pele preta ou nude ainda consigo apreciar em alguns outfits (aliás, até tenho umas pretas bem antigas); mas pele vermelha ou amarela? It's a no from me. 

E estas são as cinco tendências que me recuso a usar esta estação. Pensam o mesmo que eu ou vão arriscar em alguma destas tendências?

xoxo,

M. 

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segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Ainda precisamos dos desfiles de moda?


Um passarinho contou-me que as semanas que vivemos correspondem a alguns dos maiores eventos da moda internacional: as semanas da moda. Foi preciso um passarinho contar-me pois, no meio de uma pandemia, parece que só há espaço para se ouvir falar do número de infeções diárias e tragédias afins que dão espaço a um negativismo geral que nos persegue como uma nuvem (sim, daquelas nuvens cinzentas dos desenhos animados que andam atrás das personagens não importa para onde vão). Se não houvesse pandemia, as ruas de Nova Iorque ter-se-iam enchido do melhor street style que alguma vez vimos. Se não houvesse pandemia, poderíamos ter quebrado mais um estereótipo na passerelle. Se não houvesse pandemia, talvez ninguém tivesse questionado se ainda precisamos dos desfiles de moda - pelo menos, no seu modelo tradicional. Mas há pandemia. E essa questão foi precisamente levantada. 

Para já, sabemos que variadas capitais da moda escolheram dar um twist ao evento da estação. Algumas passaram para o digital, outras navegaram a onda dos seus criadores. As alterações ao tradicional "desfile de moda" são inegáveis; agora, a questão que persiste é: serão estas alterações temporárias ou a pandemia veio mudar para sempre a indústria da moda?

Não sou futurologista e tentar responder a esta questão seria como dar um tiro no escuro. Todos sabemos que a pandemia é uma tendência demasiado difícil de prever. Mas se me perguntarem se ainda precisamos dos desfiles de moda, a minha resposta será sempre um grande e redondo sim. Podia tentar explicar a minha resposta com argumentos lógicos e talvez mais válidos na perspetiva do leitor; no entanto, há algo que me obriga a responder com emoções. Por isso, levo-vos agora até à primeira vez que frequentei um desfile de moda - um daqueles bem a sério. 

Foi em 2017. Tinha acabado de chegar ao Porto e uma inscrição no meio de um sonho (tornado realidade) levou-me até ao Portugal Fashion SS18. Não me lembro exatamente do criador do primeiro desfile que vi, mas, se me pedissem para adivinhar, diria Pé de Chumbo. Na verdade, acho que assisti a todos os desfiles dessa edição do PF - o bichinho da primeira semana de moda da minha vida dizia-me que eu não podia perder nada, e assim o fiz. Seja como for, lembro-me particularmente do desfile de Pé de Chumbo, onde me sentei na primeira fila... (Pobre de mim, mal eu sabia que era a única vez que me ia conseguir sentar numa primeira fila!) 

PF SS18

A música ambiente parecia uma imitação perfeita do que se passava dentro de mim - era mexida, agitada, entusiasmante. Até que, de repente, a música parou. E o meu coração também. As luzes ficaram mais fracas e algures ouvia-se a marca sonora do Portugal Fashion, seguida de uma apresentação do criador. E, do nada, começou. As modelos saíam uma por uma e eu comecei a imitar toda a gente - eles gravavam, tiravam fotos, apontavam os telemóveis, e eu fazia o mesmo. Mas à medida que as fotos iam saindo desfocadas (nunca mais subestimei o talento dos fotógrafos das semanas de moda), fui-me apercebendo de que os olhos da minha máquina fotográfica estavam a ver e a sentir todo aquele momento muito mais do que eu. 

PF SS18

Então, fiquei apenas a olhar. Aliás, muito mais do que isso. Eu senti e absorvi cada segundo, cada emoção, cada passo das modelos que mostravam algumas das peças mais bonitas que eu alguma vez vi. E, muito mais rápido do que eu esperava, vieram as palmas e a tão icónica fila final que eu conhecia dos filmes. O meu primeiro pensamento? Nunca pensei que um desfile de moda durasse tão pouco tempo; mas, na verdade, aqueles 20 minutos é que me pareciam ter passado num ápice, por estar tão absorvida no momento. 

PF SS18

Esta emoção tornou-se tão viciante quanto uma droga e, só naquele fim-de-semana, senti-a dezenas de vezes. Agora todos os anos procuro senti-la de novo. 

Peguem então no meu testemunho e apliquem-no à grande maioria das pessoas que alguma vez se sentaram numa cadeira em frente a um desfile. Algumas provavelmente já nem se lembram de como se sentiram na sua primeira vez, mas isso, infelizmente, é uma consequência do hábito. Acreditam mesmo que é possível tirar a essência da indústria a quem a ama? Não, não é. Ou pelo menos não seria assim tão fácil quanto se julga... Felizmente, da última vez que vi, a pandemia não afeta a nossa capacidade de amar.

No entanto, as mudanças são inevitáveis, principalmente no momento que vivemos. Podem colocar a moda nos ecrãs dos nossos telemóveis e computadores, podem impedir-nos de tocar nas peças antes de as comprar, podem alterar todo o conceito por detrás de uma fashion week... Mas essas ainda têm uma esperança de vida bem alargada.

Para acabar esta publicação em jeito de apelo, convido-vos a conhecer um bocadinho da moda nacional que estará ao alcance de todos (vantagens das alterações provocadas por um tal de vírus) no final desta semana. A ModaLisboa, ou Lisboa Fashion Week, será transmitida de 7 a 11 de outubro em canais virtuais, que podem ser encontrados no seu site e redes sociais. Deixo abaixo o calendário para que possam planear esta vossa visita digital pelo talento português.

5ªFEIRA, 8 OUTUBRO

12H00 BUZINA | LAB
14H00 JOÃO MAGALHÃES | LAB
15H00 NUNO BALTAZAR
16H30 VALENTIM QUARESMA
18H00 RICARDO PRETO
 

6ªFEIRA, 9 OUTUBRO

12H00 AWAYTOMARS 
14H00 BÉHEN | LAB
15H00 DUARTE | LAB
16H30 CONSTANÇA ENTRUDO x TRIMALHAS | LAB
18H00 LUÍS CARVALHO
 

SÁBADO, 10 OUTUBRO

12H00 KOLOVRAT
14H00 SASKIA LENAERTS | WORKSTATION
15H00 RICARDO ANDREZ
16H00 OPIAR | WORKSTATION
17H00 NUNO GAMA
17H30 FILIPE AUGUSTO | WORKSTATION
18H00 SANGUE NOVO
 

DOMINGO, 11 OUTUBRO

12H00 CAROLINA MACHADO | LAB
14H00 ANTÓNIO CASTRO | WORKSTATION
15H00 GONÇALO PEIXOTO
16H30 HIBU | LAB
17H00 OLGA NORONHA | LAB
17H30 ARCHIE DICKENS | WORKSTATION
18H00 CARLOS GIL


E tu? Achas que ainda precisamos dos desfiles de moda?

xoxo,

M.

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quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Do Pinterest para a Vida Real: Como ter os looks de sonho sem precisar de copiar


Quando foi a última vez que deste por ti a fazer scroll pelo Pinterest e a sonhar em conseguir conjugar looks como aqueles que vês? Comigo é fácil, deve ter sido ontem à noite. E esta resposta iria repetir-se em qualquer dia... Na verdade, a maioria das inspirações dos meus outfits vêm precisamente dessa rede social onde passo horas e horas a descobrir novas formas de combinar peças e conjugar cores. No entanto, vamos ser sinceros: é raro o look do Pinterest onde podemos encontrar no nosso armário precisamente todas as peças que o compõem; e, para além disso, qual é a piada de copiar? Num meio como a moda onde a personalidade é a chave, não há lugar para cópias ou imitações - há sim lugar para inspirações.


Copiar e inspirar não é a mesma coisa...

Inspiro-me em muitos outfits do Pinterest, mas em momento algum procuro copiá-los. E qual é a diferença? Bem, está na base de um conceito que vai ser essencial nesta publicação - a adaptação. Adaptar um conjunto de peças às que já possuímos, adaptar um look ao nosso estilo e gosto pessoal, adaptar uma combinação ao que precisamos para o nosso dia-a-dia. Adaptar, aí está a diferença.


Aliás, foi mesmo para vos levar a preferir a inspiração à cópia que desde sempre evitei colocar a loja exata onde comprei a peça que estou a usar na foto x do Instagram. Todos os conjuntos que publico têm como objetivo final servir de inspiração para que possam conjugar as peças que já têm no vosso armário de uma forma diferente e mais criativa.


Então e no Pinterest?

Igualmente nesta rede social devemos aprender a retirar inspiração de um look. No entanto, sei que não é fácil, principalmente quando o impulso de comprar uma peça igual à que vimos fala sempre mais alto... Mas, entre nós, aqui vai um segredo: não é comprar a tal peça igual que vai fazer com que o nosso outfit fique tão bonito como o que vimos nas redes sociais. E porquê? Por falta de adaptação.


Dica nº1

Não copies as peças, copia o esquema de cores.


O que na maioria das vezes faz um bom look não é a roupa em sim, mas a conjugação de cores que é realizada através das peças. Logo, trazer a mesma combinação de cores para o nosso outfit, mesmo sendo as peças diferentes das que compõem a nossa inspiração original, é quase certeza de sucesso garantido.





Dica nº2

Nem só de roupa vive um look, olha também para os acessórios.


Quantas vezes ficaram apaixonadas por um look do Pinterest com uma simples t-shirt branca conjugada com umas calças de ganga? Provavelmente, quando foram tentar recriar, não conseguiram o mesmo efeito... E porquê? É que a beleza deste tipo de conjuntos mais simples está muitas vezes nos detalhes que tendemos a ignorar. Está no cinto que destaca a cintura. Está no colar que dá um ar diferente à t-shirt. Está no calçado cheio de estilo. Tomem a vossa inspiração como um todo e não deixem nenhuma parte de fora, pois até o detalhe mais pequeno pode ser essencial. 




Dica nº3

Cria modelos de conjugação.


Guarda as fotos dos looks que mais gostas. Vês algum padrão? Há algum tipo de conjugação que se repete muitas vezes? Se sim, guarda isso como um modelo - uma espécie de fórmula matemática que resulta independentemente das variáveis (das tuas peças). Por exemplo, agora para o outono tenho-me inspirado em muitos outfits que conjugam camisas, golas altas e blazers. Assim, vou tomar isso como um modelo que depois poderei recriar com peças de várias cores e padrões.




Dica nº4

Não tenhas medo de colocar a tua personalidade em tudo o que usas.


Não penses no que fica bonito ou feio. Como é que tu gostarias de conjugar as tuas peças? Como é que tu te sentes melhor em cada look? Adapta cada inspiração que vês a tudo em ti: ao teu gosto pessoal, ao teu estilo de vida, ao que te faz sentir confortável no dia-a-dia. Só assim vais realmente gostar dos outfits que vestes.


Por isso, prefiram sempre as inspirações às cópias - não só porque é o melhor para quem cria, mas também porque é o melhor para vocês. Nunca se irão sentir verdadeiramente confortáveis num look se este não estiver adequado a quem são. Inspirem-se, adaptem e irão tornar-se a inspiração de outros!



xoxo,


M.

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Editorial de Dezembro

Editorial de Dezembro
Um dos meus meses do ano favorito chegou. Gosto tanto da chegada do inverno, das tardes à lareira, de ver a árvore de Natal a brilhar no canto da minha sala. Há algo mais mágico do que isto? Não, por isso agarra a tua caneca de chocolate quente e aproveita os artigos deste mês.

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