segunda-feira, 28 de setembro de 2020
Nem Só de Tendências Vive a Moda || 10 Peças Intemporais para o Outono
10 Peças Intemporais
|| Fall Edition ||
1. Le Gabardine.
Quando eu penso em "intemporal", é numa gabardine para onde o meu cérebro viaja. Aliás, acho que até foi a peça que inspirou toda esta publicação. Para dias de chuva ou não, este casaco é uma peça que nunca falha... Principalmente quando a inspiração é escassa, pois basta colocá-la por cima de qualquer conjunto para obter um look perfeito.
2. Le Blazer.
Oversize ou justo, comprido ou curto... Não é preciso especificar. Se é um blazer, principalmente de cores neutras ou outonais, então encaixa-se perfeitamente nesta lista. Já não é surpresa para ninguém que sou uma grande fã de casacos, mas o ponto 1. e 2. são, para mim, o exemplo perfeito de peças clássicas que não devem faltar em nenhum armário de outono. E a prova da sua intemporalidade? Dois dos meus blazers favoritos voaram do armário vintage da minha mãe até ao meu e, voilà, melhores não podiam ser!
3. La Chemise.
A camisa branca é muitas vezes referida por mim como uma peça essencial a qualquer look profissional; no entanto, essa não tem de ser a sua única função. Conjugada com peças mais leves e descontraídas, como um par de calças de ganga, faz o outfit perfeito para um passeio de domingo. E, apesar de ser uma eterna fã de cores claras, qualquer tom do arco-íris (desde que seja do vosso agrado e se encaixe no vosso armário) é passível de se integrar nesta categoria da intemporalidade... Embora - volto a referir - tons neutros serão sempre a aposta mais segura.
4. Le Jean noir.
Calças de ganga? Sim, sempre, em qualquer estação. Calças de ganga em tons mais escuros? É no outono/inverno onde pertencem. Esta peça é um contrabalanço perfeito para conjugar com partes de cima de tons mais claros (como as camisas de que acabámos de falar), ou até mesmo para perseguir looks monocromáticos, que não deixam de ser sempre viáveis e eficazes.
5. La Robe longue.
Quem disse que os vestidos são apenas uma peça de verão? Eu discordo, e discordo muito. Um dos meus looks favoritos de outono é ver um vestido midi simples e leve conjugado com um blazer oversize ou até mesmo uma gabardine. Se o frio for um impedimento à utilização destas peças, é sempre possível apostar num bom par de collants ou até conjugar o vestido em questão com um par de botas de cano alto que tornarão qualquer look mais fresco na combinação outonal de sonho.
6. Le Pull en maille.
Todos os anos procuro a camisola de malha perfeita e todos os anos tenho tendência a falhar, infelizmente. Apesar disso, não deixo de considerar esta peça como um dos maiores essenciais de qualquer armário de outono. Este ano, especificamente, a tendência diz-nos que são os coletes de malha quem manda... Mas eu continuo a dizer: passe o tempo que passar, uma camisola de malha vai ter sempre o seu lugar num bom armário de outono.
7. Le Pull col roulé.
Não sei bem com que idade descobri a 8ª maravilha do mundo, vulgo camisolas de gola alta, mas sei que até essa data tinha uma estranha repulsa relativamente a esta parte de cima. Lutei, lutei, lutei... Até que cedi. E ainda bem que o fiz, pois agora é daquelas peças que tenho em mil e uma cores (todas neutras, claro) e das que mais uso nas estações mais frias! Há qualquer coisa de maravilhoso na simplicidade de uma gola alta que me faz sentir que qualquer outfit fica bem quando ela está presente.
8. Le Pantalon à taille haute.
Sim, eu sei, ainda há uns anos eram as calças de cintura descida que dominavam as passerelles e agora estou eu aqui a dizer que a cintura subida é intemporal... Makes sense? Sim, pois acredito que, tal como no resto da moda, existem tendência que temporariamente se sobrepõem aos clássicos. E a cintura subida merece o estatuto de clássico, não só pelo conforto que nos proporciona, mas também pela forma como favorece qualquer look.
9. Le Béret.
Há algum acessório de outono mais icónico do que uma boina? No, I don´t think so. Provavelmente já repararam num padrão entre estes clássicos - é que muitos estão associados ao estilo parisiense - e as boinas não são exceção. E por muitas justificações que eu pudesse dar por ter incluído este acessório na lista, a melhor será desafiar-vos a escrever uma lista com os melhores complementos a um look de outono e ver que acessório aparece em primeiro.
10. Les Bottes.
Deixemos as sandálias na praia. Aqui, fala-se de botas. Daquelas com cano alto ou baixo. Das que têm saltos tão altos que fazem doer os pés ou das que são confortáveis como uma pena. Nada disso interessa, desde que o calçado em questão seja um par de botas. É que não só são o complemento ideal a qualquer chuva de outono ou neve checa (saudades Erasmus), como também são capazes de tornar qualquer look simples num outfit de outono a recordar.
E assim puderam ver que nem só de tendências vive a moda, pois os clássicos continuam a dar cartas sempre que saem dos nossos armários. Destas 10 peças intemporais, qual é a vossa favorita?
xoxo,
M.
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Sempre que falamos de moda sustentável ou lojas em segunda-mão aqui por este lado é, geralmente, com um olhar extremamente positivo... No entanto, hoje quis mudar um pouco as coisas. Conhecem a tendência das "unpopular opinions" ou, em português, opiniões pouco populares? Este tipo de conteúdo consiste em abordar determinados temas seguindo um ponto de vista com o qual a maioria das pessoas não concorda, mas que é o ponto de vista da pessoa que está a cargo do conteúdo. Por isso, hoje vamos abordar a sustentabilidade e o mundo das compras em segunda-mão a partir de uma perspetiva com a qual vocês podem não concordar mas que, pelo menos, deixará espaço para reflexão.
Unpopular Opinion #1
As coleções sustentáveis das marcas de fast fashion não passam de uma estratégia de Marketing.
Abordei este tema pela primeira vez na publicação "Greenwashing: Quando a sustentabilidade se torna numa estratégia de Marketing" e aconselho bastante a leitura da mesma caso ainda não o tenham feito. Mas, essencialmente, esta opinião baseia-se no facto das marcas que seguem o modelo da fast fashion não serem transparentes relativamente aos seus modos de produção, mesmo nas coleções chamadas "éticas" ou "sustentáveis". Por isso, se sabemos que estas marcas sempre preferiram ter custos de produção extremamente baixos, porque haveria agora a história de ser diferente? Uma produção sustentável é mais cara, logo os preços das peças iriam subir - algo que não se verifica nestas coleções. Por estes dois motivos, acredito que chamar a uma coleção "ética" é simplesmente uma estratégia para atrair os consumidores que se preocupam com a sua pegada ecológica.
Unpopular Opinion #2
A popularização das lojas de segunda-mão tornou-se numa desculpa para consumir mais.
E aqui refiro-me aos dois lados: aos que vendem e aos que compram. No entanto, é face aos primeiros que as consequências são maiores. É que, na realidade, esta possibilidade de tão facilmente vendermos a nossa roupa dá aso a que a compra de novas peças seja mais frequente... Agora, não só recebemos um retorno monetário pelas peças de que já nos fartámos, como ainda conseguimos arranjar espaço no armário para frutos de consumos futuros. Torna-se mais fácil estar a par das novas tendências pois, quando já não está na moda, vende-se e compra-se algo novo. Ideal? Nem por isso - principalmente quando a segunda-mão se popularizou para minimizar o consumo e não aumentá-lo.
Unpopular Opinion #3
A maioria das críticas feitas a consumidores sustentáveis imperfeitos vêm de consumidores que nem sequer tentam seguir um caminho mais sustentável.
Sabem aquela frase "precisamos de milhões de ambientalistas imperfeitos em vez de um ambientalista perfeito"? Sim, aplica-se aqui. Vamos fazer um exercício: imaginem que seguem um ambientalista no Instagram e percebem que recentemente comprou uma peça de uma marca de fast fashion, mesmo sabendo que foi um caso isolado. Qual seria o vosso primeiro instinto? Criticar? Só têm direito a fazê-lo se vocês próprios forem ambientalistas perfeitos. Em questões de sustentabilidade, ninguém está à procura de perfeição, mas sim de uma grande tentativa conjunta... E se vocês nem sequer fizerem parte dela, onde estará a vossa moral em criticar quem erra, mas, pelo menos, tenta?
Unpopular Opinion #4
Evito ao máximo comprar roupa online.
Vou ser muito sincera: não gosto de comprar online. Eu gosto de ver a peça, senti-la, experimentá-la... Mas também sei que, nos dias de hoje, se fosse muito radical com esta minha escolha iria perder o acesso a diversas lojas, nomeadamente marcas portuguesas mais pequenas, que não têm um espaço físico onde vender as suas criações. Ao nível da segunda-mão, também as vendas online foram uma verdadeira revolução. No entanto, sempre que puder comprar num espaço físico, irei preferir fazê-lo - não só vou poder ver a peça em antemão, mas também poupo bastante no lixo em que as embalagens se tornam e nas emissões produzidas pelo transporte.
Concordam com algumas destas minhas opiniões?
Adorava ler os vossos comentários e conhecer as vossas unpopular opinions sobre a moda sustentável e as lojas em segunda-mão!
xoxo,
M.
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quarta-feira, 16 de setembro de 2020
Fall 2020: Tendências (que podes ir buscar ao armário da tua mãe)
Por isso, vamos lá juntar o útil ao agradável e falar de tendências para o outono de 2020 que, muito provavelmente, poderás ir buscar aos armários antigos dos teus familiares.
1. Preppy Style
Se alguma das personagens de Clueless fosse minha mãe, já sei em que armário me iria mergulhar. No entanto, melhor do que num filme é ter usado este tipo de looks na vida real e aí várias fotos funcionam como prova. Conjuntos, fatos (geralmente com a mini saia plissada a servir de parte de baixo), coletes de malha e padrões que envolvem diversas formas geométricas: apresento-vos as bases do estilo que está a dar cartas para o outono de 2020.
2. Plaid(s)
Xadrez, gingham, tartan... Se é um padrão aos quadrados, então está na lista. Bastante relacionado com a tendência anterior, este tipo de padrões voltou à ribalta para nos relembrar o quanto queríamos ter o clássico cachecol da Burberry no nosso armário. Apesar de serem muitas vezes usados em conjuntos ou peças de corpo inteiro, os padrões quadriculados podem também ser conjugados com outras cores (o truque para as estampas mais complexas é escolher uma cor que já esteja presente no padrão, mas em menor destaque).
3. Faux Fur
Não sei se devo ficar triste ou feliz por dizer que os casacos que nos transformam em ursos de peluche da vida real estão de volta. Bem, estou feliz porque sei que, pelo menos assim, não haverá inverno onde passarei frio. Mas triste porque ainda não me decidi se este tipo de casacos me dá um ar clássico e intemporal ou se, na realidade, parece que fui engolida por um urso polar que fugiu da Antártida (os ursos polares vivem na Antártida, certo?). Seja como for, se é para usar uma peça de pelo, a única regra é: que seja pelo falso.
4. Ruffles & other stories
Escolhi os folhos como destaque mas, na verdade, qualquer detalhe que possa ser adicionado a uma peça é uma tendência para o meses de outono que aí vêm. É só escolher: quer folhos ou franjas? Atilhos ou laços? Começa-se a tornar numa tarefa mais difícil do que escolher o tipo de creme da bola de berlim.
5. Patchwork
Sabem aquelas calças de ganga do nosso pai que estão cheias de remendos porque era preciso que elas durassem o maior tempo possível? É, agora estão na moda. Admito que há vestidos que dão a parecer que estamos a usar um verdadeiro tapete de retalhos, mas também tenho de confessar que, na quantidade certa e nas peças adequadas, até gosto de ver. Parece que a moda dos stickers em tudo quanto é sítio passou, oficialmente, para a roupa.
Qual é a tua tendência favorita ou aquela que tens a certa que não irás usar?
Seja quais forem, tenho a certeza que, se procurares bem, estarão algures nas fotos antigas da tua mãe.
xoxo,
M.
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Por aqui, várias vezes se discutiu quais os essenciais de um armário profissional, adequado a ambientes formais e muitas vezes relacionado com o mundo do trabalho. Mas vamos ser sinceros... Desde quando é que a escola é um ambiente formal? Sim, há certos aspetos a ter em conta, mas os anos de liceu são essenciais para explorarmos a nossa personalidade, o nosso estilo e, consequentemente, sermos criativos com as peças que temos no nosso armário. Alguns dos meus melhores outfits foram criados à pressa a uma segunda-feira de manhã e, para ser sincera, também os meus piores...
Assim, de modo a definir algumas guidelines sem nunca prejudicar ou minimizar a importância de explorarmos os nossos gostos face à moda durante os anos mais críticos no desenvolvimento da nossa personalidade, juntei alguns essenciais inerentes ao armário de qualquer high schooler.
#BackToSchool Clothing Essentials
1. Calças de ganga
(mom jeans for fall 2020)
São a base perfeita para qualquer look, especialmente em ambientes escolares. Não só são facilmente moldáveis a qualquer estilo, como também permitem aliar o conforto a um ar mais put together. Na verdade, é daquelas peças que pode ser combinada com qualquer outra no escuro do quarto sonolento a uma manhã de segunda-feira sem sequer parecer que foi isso que aconteceu. Para o outono que se aproxima, mom jeans ou outro tipo de calças mais largas de cintura subida continuam em altas.
2. T-shirt gráfica
3. Casaco de cabedal
(de preferência sintético ou vegan)
Sabem aquela fantasia onde entramos pelas portas da escola e fica toda a gente a olhar para nós como se fôssemos a Cher de Clueless? É, nesse sonho eu geralmente estou a usar um casaco de cabedal. Não sei bem explicar o porquê, mas há qualquer coisa de misterioso num casaco de cabedal que nos faz sentir mais confiantes assim que o colocamos. Para além disso, é fácil de conjugar e moldável a qualquer estilo.
4. Sweater
Aqui, prefiro não especificar demasiado pois sinto que o teu gosto fará com que visualizes imediatamente o tipo de sweater essencial ao teu armário. Desde as mais desportivas às mais clássicas, se é confortável e quentinho então entra nesta categoria. Mais uma vez, esta peça é perfeita para conjuntos mais criativos, sendo possível criar diversas camadas com vestidos, jardineiras, camisas ou aquilo a que tua criatividade te levar.
5. Chunky sneakers & Converse All Star
Para quem há uns anos dizia que nunca iria usar chunky sneakers até colocá-los numa lista de essenciais... We've come a long way. Mas, na realidade, o conforto deste tipo de sapatilhas ultrapassou qualquer obstáculo estético que possa ter aparecido ao início. E como estava indecisa entre qual seria o meu maior essencial de calçado, tive de acompanhar os chunky sneakers de algo mais clássico, mas que, não importa quanto tempo passe, não deixa de perder o estilo: as Converse All Star. Pretas, brancas, de cano alto ou baixo... Qualquer par destes ténis icónicos é uma boa opção.
Cinco peças e uma infinidade de possíveis looks depois, acredito que criar um armário adequado ao ambiente escolar seja agora mais simples. Mas, pensando bem, o que é um "armário adequado ao ambiente escolar"? É aquilo que te fizer sentir melhor na tua própria pele. Antes de vestires qualquer peça, veste a tua confiança e o teu amor-próprio... Depois disso, tenho a certeza que irás brilhar em qualquer outfit.
xoxo,
M.
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A moda respira tendências: desde as calças de boca de sino até aos padrões animal, passando pelo acidente que foram as Crocs, tudo nesta indústria é um vai-e-vem incessante. Por isso mesmo, com o boom das lojas em segunda mão e uma maior preocupação dos consumidores face a materiais e modos de produção, é normal olharmos para sustentabilidade como mais um daqueles capítulos que deixam a sua marca, mas que também não passam apenas disso... Um capítulo de um livro inteiro. Então, será justo dizer que uma pessoa que procura consumir de forma ética e sustentável mudará de ideias tão rapidamente quanto alguém que olha para o seu look dos anos 2000 com uma mistura de riso e vergonha? Vamos começar por colocar as coisas noutra perspetiva.
E se a tendência não for a sustentabilidade mas sim o consumo em excesso?
Fazer uma pequena viagem no tempo é suficiente para percebermos que só nas últimas décadas é que o comum mortal é capaz de ter um armário com mais roupas do que aquelas que precisará para uma vida inteira. Antes disso, era quase preciso ser-se da realeza para ter acesso a pouco mais do que alguns trapos por ano. E porquê? As roupas eram caras: os materiais eram caros e, muitas vezes, de difícil extração; a produção era realizada por artesãos e não máquinas de produção em série; cada peça era feita para durar o máximo possível (e não ser deitada ao lixo passados 3 anos).
A fast fashion veio, quer queiramos quer não, revolucionar o mundo da moda. Agora podemos usar quantos outfits querermos sem prejudicar a nossa vida financeira, agora usamos cada peça menos tempo, pois facilmente a substituímos por outra, agora o consumo faz parte da rotina de domingo e já não é visto como um luxo ou algo inacessível. E claro que todos sabemos que nada disto é essencial à nossa vida, daí este tipo de consumo ser visto como algo que está em excesso.
Se a sustentabilidade fosse uma tendência, não seríamos capazes de consumir como agora...
Pegando a mesma questão por outra perspetiva: se gerações passadas tivessem consumido recursos naturais à velocidade a que nós o fazemos, será que ainda haveria recursos para consumir? Provavelmente não. O modo de vida sustentável define-se por uma utilização daquilo que o Planeta nos dá adequada à capacidade de regeneração do mesmo - e esse foi o modo de vida daqueles que nos antecederam (não uma tendência que está a ser implementada agora).
Na verdade, o que para nós agora é uma escolha - consumir mais ou menos - será para as gerações futuras uma obrigação. A sustentabilidade será uma obrigação... Ou talvez a privação de recursos seja a única forma de resolver os erros do passado, quem sabe? Dizem que a moda é um vai-e-vem incessante, e talvez o que o futuro nos reserve seja precisamente isso: um regresso ao passado, aos armários que não revelam mais do que o necessário, aos artesãos respeitados pela sua arte, aos recursos que se consomem por amor e não por conveniência.
E não, a sustentabilidade não é um ataque à moda... É a sua salvação.
"Quem segue a tendência da sustentabilidade, não ama a moda", dizem os cifrões da indústria. Mas eu digo o contrário. Quem segue a "tendência" da sustentabilidade, está a dar o devido valor à indústria. Está a dar valor aos materiais e ao seu ritual de extração. Está a dar valor a quem faz arte e pretende que essa arte seja devidamente remunerada. Está a dar valor à peça, em vez de a ver como um bem descartável que irá parar ao caixote do lixo mais próximo assim que uma determinada tendência deixar de fazer sentido. A sustentabilidade é o único futuro da moda... Isto é, se quisermos preservar os materiais, a arte e quem a faz. Ou será o amor pela indústria medido pelo lucro que a fazemos ganhar?
xoxo,
M.
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